segunda-feira, 23 de julho de 2012

Brasil cria 1 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre, aponta Caged


Em todo o governo Dilma, foram abertos 3 milhões de postos de trabalho

O mercado formal de trabalho manteve ritmo moderado em junho, abaixo dos dois anos anteriores, e criou 120.440 empregos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No primeiro semestre, foram abertas 1.047.914 vagas com carteira assinada, elevação de 2,76% sobre o estoque de dezembro.
Em 12 meses, a expansão é de 4,08%, com acréscimo de 1.527.299 postos de trabalho. Em todo o governo Dilma, de janeiro de 2011 a junho deste ano, foram criados 3.064.257 empregos, crescimento de 8,54%.
Os resultados de junho perdem para os de 2011 e 2010 (melhor ano da série histórica do Caged), e superam os de 2009, ano em que a crise atingiu mais fortemente o Brasil. Isso também se repete na comparação com o primeiro semestre. Nos últimos dois anos, foram criadas pouco mais de 1,4 milhão de vagas em cada período, acima deste ano (1 milhão de janeiro a junho). Mas o resultado de 2012 supera de longe o da primeira metade de 2009, quando a criação de empregos formais não chegou a 300 mil. O salário médio de admissão (R$ 1.002,64) ficou 5,9% acima de igual período de 2011.
Segundo o ministério, o emprego formal no primeiro semestre cresceu em todos os setores de atividade econômica, com destaque – em números absolutos – para o setor de serviços (469.699 vagas, expansão de 3,05%). As maiores taxas de crescimento foram do setor agrícola (8,69%), que abriu 135.440 postos de trabalho, e da construção civil (7,13%), com 205.907. O comércio teve saldo de 56.122 vagas (0,66%). A indústria de transformação abriu 134.094 empregos (1,64%).
O saldo de junho é resultado de 1.732.327 admissões, o segundo maior total para o mês, e de 1.611.887 desligamentos, maior número para o período. A agricultura foi responsável por metade das vagas criadas (60.141, expansão de 3,71%), com destaque para o cultivo de café. O setor de serviços abriu 30.141 postos de trabalho (0,19%), e a indústria de transformação, apenas 9.968 (0,12%), resultado considerado “modesto” pelo próprio governo.
O total de empregos celetistas no Brasil chegou em junho a 38.759.504. Destes, 15,8 milhões estão no setor de serviços, 8,5 milhões no comércio, 8,3 milhões na indústria de transformação, 3 milhões na construção e 1,7 milhão na agropecuária.

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