“A conjuntura pela luta salarial, que é legítima, não pode obscurecer a meta a se alcançar. A educação não pode ser encarada como despesa e sim como investimento. O pagamento do piso dos professores, tal como em outras categorias, deve ser considerado dentro de um âmbito para o desenvolvimento e bem-estar nacional”, declarou Rogério Carvalho.
Carvalho defende que a Câmara seja intermediária de um acordo entre gestores educacionais nas esferas estadual, municipal e federal, como forma de resolver a questão. “Esta casa tem habilidade política e capacidade técnica para desempenhar essa tarefa”, disse o petista.
Miriquinho considera justa a agenda da CNTE e reconhece a necessidade de mobilização para que as conquistas sejam efetivadas. “Essa mobilização dos sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação é um alerta ao descaso de grande parte dos gestores públicos que não cumprem a Lei Nacional do Piso do Magistério”, observou.
“Os professores estão chamando a atenção do Brasil para que se cumpra a lei do piso salarial nacional, já aprovada no Congresso. Imaginem que é necessária uma paralisação para pedir o cumprimento da lei que já votamos”, disse Gilmar Machado.
“É preciso que essa lei seja de fato cumprida e que os educadores tenham condições de ter sua remuneração garantida e suas carreiras reestruturadas, para que tenhamos uma melhoria cada vez maior na qualidade do ensino no País. Isso é muito importante e essencial”, ressaltou Gilmar Machado.
Na avaliação de Fernando Ferro, “não há como se compreender o crescimento do País sem a valorização do magistério, das carreiras e do respeito à profissão, à atividade dos professores”.
Os professores querem o pagamento do piso salarial dos professores (R$ 1.451,00) pelas prefeituras e governos estaduais, aprovada pelo Congresso Nacional em 2008.
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