Na cerimônia de lançamento do programa Crack, é possível vencer, a presidenta afirmou que o governo federal, em parceria com estados e municípios, vai combater o crack “sem vacilação”. Segundo ela, um país que provou que é possível crescer e distribui renda e que tirou 40 milhões de pessoas da pobreza, também terá uma “política sistemática, ampla, moderna, corajosa e criativa de enfrentamento das drogas”
“Esses três verbos utilizados aqui, prevenir, cuidar e reprimir, refletem a conjugação correta do que nós pretendemos fazer através desse programa. Vida sim, drogas não. É essa a síntese desse programa. Sem sombra de dúvida, não há ainda, pelo menos na história recente da humanidade, um processo de grande sucesso, de sucesso absoluto, definitivo sobre as drogas. O que estamos fazendo aqui hoje é mais um pacto sobre um programa, sobre a atuação conjunta.”
Aos pais dos dependentes químicos, Dilma Rousseff disse que o governo fará o que estiver ao seu alcance pela recuperação dos seus filhos.
“Temos de fazer da dor deles a nossa dor e a alegria deles com a recuperação de seus filhos seja a nossa alegria. Nós sabemos que lutar, enfrentar, agir, capacitar, esclarecer, tudo isso é fundamental, mas também termos de ter sempre fé e esperança na recuperação de cada um que está nessa situação.”
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, dados sobre a dependência química no Brasil revelam que o país vive hoje uma epidemia do crack.
“Estamos sim diante de uma epidemia. De 2003 a 2011, aumentou por dez vezes o número de atendimentos na rede de saúde de situações de dependência química no país. Temos que assumir essa dimensão do desafio, não só em relação ao crack, mas à dependência química. O crack se tornou uma grande ferida social pela capacidade de desestruturar as famílias e temos que encarar esse desafio.”
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